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DIU

DIU: tudo o que você precisa saber sobre esse método contraceptivo

O Dispositivo Intrauterino é um dos contraceptivos reversíveis mais usados no mundo, mas ainda não é tão popular no Brasil – por aqui, apenas 1,9% das mulheres em idade fértil utilizam o método. Conheça as vantagens e desvantagens

O que é o DIU?

O dispositivo intrauterino (DIU) é um objeto de plástico flexível em formato de “T” que ao ser inserido no útero atua como contraceptivo. Existe dois tipos: de cobre ou de liberação hormonal.

DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU) DE COBRE

Causa uma inflamação no endométrio, tecido que reveste internamente o útero, e deixa o muco cervical com grande concentração de cobre, criando uma substância tóxica ao espermatozoide, o que impede que ele fecunde o óvulo. Em caso de deslocamento, não haverá ação hormonal para completar a proteção. Deve ser introduzido dentro do útero sem analgesia por um ginecologista/obstetra e tem duração média de dez anos. É necessário fazer o controle anual por meio de um ultrassom.

DISPOSITIVO INTRAUTERINO (DIU) DE LIBERAÇÃO HORMONAL

Inserido no útero, libera de forma periódica um tipo de progesterona sintética, o levonorgestrel, que torna o muco cervical mais espesso, dificulta a passagem dos espermatozoides e, consequentemente, impede a fecundação. Tem duração média de cinco anos e é introduzido sem analgesia por um ginecologista/obstetra. Anualmente, um ultrassom transvaginal deve ser feito para controle.

QUEM PODE USAR?

Mulheres maiores de 14 anos.

HÁ CONTRAINDICAÇÕES?

O DIU é contraindicado para meninas menores de 14 anos, com má-formação no útero, com sangramentos anômalos e com infecção pélvica aguda – nesse caso, devem tratar o problema antes do usar o método.

QUANDO COLOCAR?

A inserção do DIU pode ser em qualquer dia do ciclo menstrual, desde que excluída gravidez, no pós-parto ou pós-abortamento. No pós-parto deve ser imediata, ou seja, até 10 minutos após a saída da placenta, o que provoca menos chance de expulsão. Porém, também poderá ser inserido até 48 horas após o parto. Após esse período, a mulher deverá esperar 40 dias para inserir o DIU. Na cesariana, o DIU deve ser inserido durante a cirurgia. Em caso de aborto espontâneo ou induzido, o DIU de cobre deve ser colocado imediatamente após o procedimento de curetagem ou aspiração manual intrauterina, desde que não haja quadro infeccioso. As usuárias de DIU que desejam substituí-lo, podem efetuar a remoção do antigo e inserção do novo no mesmo momento e em qualquer dia do ciclo menstrual. Se a opção for pelo DIU hormonal e a mulher estiver amamentando, o ideal é que ela espere seis semanas após o nascimento do bebê para inserir.

QUANTO CUSTA?

Enquanto o DIU de cobre, disponível gratuitamente pelo SUS, custa em média, R$ 120, o DIU hormonal, já fornecido pelos convênios médicos, sai, em média, R$ 800, excluindo o custo de colocação.

QUAL É O RISCO DE FALHA?

Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o DIU de liberação hormonal expõe a mulher a 0,2% de chance de gravidez, enquanto o DIU de cobre tem 0,7% de chance. O DIU de cobre é muito eficaz para evitar a gravidez e tem aproximadamente 99,3% de eficácia. Para efeito de comparação, a laqueadura é, em média, 99,6% eficaz e a pílula anticoncepcional, na prática, pode falhar em até 6% das vezes, devido a esquecimentos, uso inadequado ou interação com outros medicamentos.

QUAIS SÃO AS VANTAGENS?

DIU DE COBRE
– É um método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento se a mulher desejar ou se apresentar algum problema;
– Tem longa duração: em média 10 anos;
– É prático por ser colocado em uma única intervenção;
– É mais eficaz que a pílula anticoncepcional;
– Mais barato que o DIU de liberação hormonal;
– Não tem hormônios e, por isso, não oferece riscos de trombose;
– Não tem efeitos colaterais como alterações de humor, peso ou diminuição da libido;
– Não interfere no contato íntimo e nem na amamentação;
– Normalmente não altera a frequência das menstruações;
– A fertilidade retorna logo após a remoção;

DIU DE LIBERAÇÃO HORMONAL
– Método reversível, podendo ser retirado a qualquer momento, se a mulher desejar ou se apresentar algum problema
– Fluxo menstrual reduzido;
– Provoca menos cólicas;
– Controla sintomas de endometriose;
– Menor índice de falhas.

E AS DESVANTAGENS?

DIU DE COBRE    
– Pode provocar um fluxo menstrual mais intenso e o aumento das cólicas menstruais no primeiro trimestre após a inserção;
– Dores ou contrações uterinas, mais frequentes nas mulheres que nunca tiveram filhos;
– Risco de infeção do útero;
– Maior risco de gravidez ectópica;
– Se houver uma infecção por transmissão sexual, há maior probabilidade de evoluir para doença inflamatória pélvica;

DIU DE LIBERAÇÃO HORMONAL
– Tem hormônio e pode levar a um aumento de peso;
– Nos primeiros meses, pode desregular o ciclo menstrual;
– Tem que trocar em até 5 anos;
– Mais caro do que o DIU de cobre;
– A fertilidade retorna de um a três meses após a retirada;

ORIENTAÇÕES

Nas Unidades Básicas de Saúde (UBS), as mulheres podem receber informações sobre os métodos contraceptivos oferecidos pelo SUS, inclusive o DIU de cobre. O Ministério da Saúde (MS) também tem publicações disponíveis online como o Caderno de Atenção Básica nº 26 que trata da saúde sexual, saúde reprodutiva e dos métodos contraceptivos.

 

Sobre Ariela Carvalho

Olá, sou Ariella Carvalho executiva de vendas. Estou a disposição para informações comerciais sobre todos os produtos Hapvida. Será um prazer atende-los.

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